Como pequenas despesas estão atrapalhando a sua saúde financeira?

Você já parou para pensar em algum momento sobre o impacto que as pequenas despesas podem gerar no seu orçamento? Se for colocar tudo na ponta da caneta, poderá se assustar com a parcela que esses gastos têm sobre os seus rendimentos dentro de um mês.

Ao diminuí-las, é possível melhorar a sua saúde financeira e, ainda, separar uma quantia para poupar mensalmente. Pensando nisso, elaboramos este artigo para falar como fazer um bom controle, como essas despesas afetam seu orçamento e o que pode ser feito para mudar o cenário. Continue com a leitura para saber mais sobre o assunto!

Por que é importante controlar as pequenas despesas?

Geralmente, são justamente as pequenas despesas que deixam de ter nossa atenção — enquanto as preocupações ficam mais voltadas para as contas maiores e as pendências fixas. É aí que temos a sensação de que, no decorrer do mês, o dinheiro “sumiu”.

Só para exemplificar melhor, se todos os dias você gastar R$10 com coisas aqui e ali, somará R$300 de pequenas despesas depois de 30 dias. Em um ano, isso dá um montante de R$3.650! É um dinheiro perdido que não volta mais.

É claro que isso varia entre cada um, de acordo com os tipos de gastos e o estilo de vida. Não é necessário ter uma mudança radical e se tornar aquela pessoa conhecida como “mão fechada”, mas é preciso buscar um equilíbrio entre se divertir, fazer o que quer e, ao mesmo tempo, ter um bom equilíbrio financeiro.

Se o seu objetivo é economizar algum dinheiro ou diminuir as despesas, essa estratégia de acompanhar todos os tipos de gastos e saber quando é o momento certo de guardar será fundamental.

Vale lembar que, cada vez que você consegue economizar, pode direcionar os valores para outras metas, como viajar, trocar de carro, ter uma reserva de emergência, iniciar um investimento, participar de um consórcio, entre outras coisas.

Quais delas atrapalham bastante a saúde financeira?

Agora que você já sabe melhor por que é importante controlar as pequenas despesas, vamos mostrar algumas delas que podem atrapalhar o seu desempenho financeiro. Acompanhe!

Pequenos gastos com supermercado

Fazer pequenas compras no supermercado pode ser um dos fatores que fazem o seu dinheiro acabar mais rápido. O ideal é ter um planejamento (como uma lista simples) e comprar tudo o que precisa.

A menos que se trate de uma promoção atraente, ir às compras com frequência e sem uma definição prévia do que será levado aumenta as chances de colocar no carrinho alguns itens que não são necessários.

Além disso, aqui vai mais uma dica valiosa: sempre faça um lanche antes de ir às compras. Uma visita ao supermercado com fome é o suficiente para colocar mais coisas do que o necessário no seu carrinho (e, consequentemente, aumentar os gastos).

Alimentação

Você gosta de tomar um café ou comer um doce depois do almoço na rua? Pequenas despesas como essa podem representar um montante considerável no final do mês, se ocorrerem com uma frequência grande.

É claro que você tem todo o direito de se proporcionar esses pequenos prazeres, mas é preciso saber quanto eles custam sobre seus recebimentos e se eles valem mesmo a pena — principalmente quando o objetivo é economizar e manter a sua saúde financeira.

Compras por impulso

Como dissemos, não é preciso se fechar totalmente a novos gastos, mas sim pensar se eles realmente são necessários e o impacto que podem gerar nas suas finanças. As compras por impulso são mais um fator que você precisa avaliar. Pode se perguntar coisas como:

  • esse item realmente é necessário nesse momento?

  • posso pagar por ele?

  • posso esperar por um momento mais oportuno ou alguma promoção?

Ao ter mais consciência sobre como se gasta, você passa a valorizar mais o seu dinheiro e evita comprar apenas no calor do momento, sem pensar muito na consequência do ato futuramente.

Inscrições desnecessárias

Assinaturas de jornais e revistas, tarifas de bancos e supostos benefícios de planos de celular ou TV a cabo são alguns dos exemplos de despesas que podem absorver parte da sua renda e sem sequer serem necessárias.

Nesses casos, vale a pena fazer uma revisão desses gastos, avaliar o que você utiliza de fato e se é possível trocar por alternativas mais baratas ou com um custo-benefício mais atraente.

O que pode ser feito para diminuí-las?

Adotar estratégias que ajudam a diminuir (ou eliminar) pequenas despesas da sua rotina é um passo essencial para colocar as finanças em ordem e conseguir economizar um bom valor no fim do mês. Confira, a seguir, nossas dicas para colocar isso em prática.

Evite comprar no cartão de crédito

Você está no grupo das pessoas que utilizam o cartão de crédito quando o dinheiro acaba, mesmo para despesas supérfluas? Então, é o momento de rever esse hábito — que é bem nocivo para o seu orçamento. Lembre-se que cada R$5, R$10 gastos podem somar uma quantia grande mensalmente.

Sendo assim, deixe para utilizar esse recurso somente quando for extremamente necessário (como uma emergência) ou quando se tratar de um gasto elevado, difícil de pagar à vista. Como bônus, você ainda consegue evitar dívidas futuras.

Tenha um controle financeiro

Você já tem o hábito de controlar e planejar suas finanças? Se não, é importante adquiri-lo. Isso pode ser feito por meio de planilhas, aplicativos para celular ou simplesmente um caderno (se a tecnologia não funcionar muito bem para você).

É importante categorizar e registrar todos os gastos realizados (isso inclui aquele cafezinho de R$1 na padaria). Só assim você conseguirá entender o impacto de cada despesa no orçamento e o que pode ser feito para mudar a situação.

Reveja seus gastos supérfluos

Por mais que pareça uma dica óbvia, é sempre bom rever os gastos e cortar (ou, pelo menos, diminuir) aqueles que você sabe que não precisa para sobreviver ou ser feliz. Essa é a melhor forma de começar a mudar os hábitos e melhorar a sua saúde financeira.

Como pudemos ver, as pequenas despesas podem gerar um impacto considerável no seu orçamento no final do mês e deixar de controlá-las só aumenta o problema — visto que, se você não tem ciência de como gasta o seu dinheiro, fica difícil saber como fazê-lo sobrar.

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