Não consigo economizar! Afinal, o que estou fazendo de errado?

Se você já fez de tudo para diminuir os gastos de dinheiro, mas chegou à conclusão “não consigo economizar”, talvez seja a hora de repensar algumas atitudes. Saiba que existe, sim, método para organizar as finanças e promover a construção de patrimônio.

Como grande parte da população do Brasil teve pouca ou nenhuma formação ligada à educação financeira, é comum os indivíduos se perderem na hora de gerenciar o orçamento do mês.

Ainda assim, com o aprendizado e o uso de determinadas estratégias, a pessoa não só pode colocar as contas em dia como também começar a juntar dinheiro para investir.

Se você precisa mudar o quanto antes o rumo da sua vida financeira, apresentamos a seguir várias dicas para você corrigir rotas e passar a economizar de forma eficaz. Confira!

Não saber por que “não consigo economizar”

Educação financeira não abrange apenas números e cálculos matemáticos, pelo contrário, envolve muito do comportamento humano. Quem nunca desprezou a razão para satisfazer um desejo “urgente” de última hora?

A relação entre tempo e dinheiro pode afetar de modo significativo a vida financeira de uma pessoa. Em grande parte das vezes, é comum alguém querer “antecipar o futuro”, por exemplo, por meio do crédito, para realizar uma conquista no presente.

Entretanto, para usufruir desse benefício antes do tempo, a pessoa terá que pagar juros para quem emprestou certa quantia, como uma loja, um banco etc.

Se o indivíduo se acostuma a primeiro comprar, para depois pagar, ele corre o risco de criar uma “bola de neve” nas finanças. Afinal, quem adquire algo por meio de financiamento geralmente tende a desembolsar mais dinheiro pelo bem. Como consequência, o potencial de consumo da renda da pessoa diminui, já que ela precisa arcar com os juros das transações.

Além de entender esse aspecto econômico, você também precisa sondar o motivo pelo qual não consegue economizar. Seria por querer antecipar algum desejo ou por causa de imprevistos? Saiba que o autoconhecimento tem grande importância para a decisão de mudar hábitos financeiros.

Não levar os pequenos gastos em consideração

No dia a dia, as pessoas realizam pequenos gastos, como comprar pão, pagar estacionamento, fazer um lanche, entre outros, que podem representar uma quantia significativa no final do mês.

Além disso, é como os indivíduos fazerem a chamada “contabilidade mental”, que facilmente pode contribuir para o aumento das dívidas. Funciona mais ou menos assim: a pessoa vai fazendo as contas de “cabeça” e arredondado valores. Contudo, quando chega a hora de honrar os compromissos, é comum faltar dinheiro para pagar todas as despesas.

Isso ocorre porque, na correria do cotidiano, o indivíduo geralmente esquece dos pequenos gastos. Ao contrário, quando ele realiza um controle efetivo das finanças, as chances de perder o equilíbrio das contas são bem menores.

Para fazer essa tarefa, você pode utilizar planilhas eletrônicas, aplicativos de celular ou o velho e bom caderninho. Seja qual for sua escolha, o que importa é registrar todas as receitas e despesas, de modo a ter uma visão clara do seu fluxo de caixa, isto é, das entradas e saídas de dinheiro do seu bolso.

Não fazer um planejamento financeiro de longo prazo

Quem pensa apenas nas necessidades imediatas tende a gastar todos os recursos de que dispõe. Com isso, é normal a pessoa constatar no final do mês: “não consigo economizar”. Na verdade, o que falta para ela é fazer um planejamento financeiro de longo prazo.

Quando define objetivos e metas, bem como estabelece meios para alcançá-los, o indivíduo cria as condições necessárias para adquirir bens e manter as finanças saudáveis. Ao saber que deve poupar no presente, para construir um futuro melhor, a pessoa se esforça para cumprir o que foi inicialmente planejado.

A vantagem de programar os seus gastos é ter limites e orientação para conduzir a sua vida financeira, como se você tivesse uma estrada definida para percorrer até conquistar os objetivos previstos. Dessa maneira, fica muito fácil notar quando se sai da rota programada e, assim, corrigir o rumo.

Utilizar o cartão de crédito sem consciência

O conhecido “dinheiro de plástico” pode se tornar uma tentação para quem não consegue frear os impulsos de consumo. A possibilidade de se pagar depois de 30 ou 40 dias faz com que as pessoas assumam dívidas além das próprias capacidades financeiras. Na prática, trata-se do famoso “passo maior do que a perna”.

De preferência, utilize o cartão de crédito para emergências ou, então, quando for vantajoso usar esse meio de pagamento, por exemplo, nos casos em que se ganham milhas aéreas. Outra possibilidade é usar o cartão de forma realmente programada, apenas para ganhar prazos, quando não houver descontos no pagamento à vista.

Nesse caso, você faz a compra no cartão com um limite estabelecido por si mesmo, o qual já esteja contemplado no seu orçamento mensal. Assim, você sabe de antemão quanto poderá gastar com esse meio de pagamento, logo, consegue frear com mais força certos impulsos.

Não fazer investimentos

Investir é plantar hoje para colher um futuro melhor. Ao reservar uma quantia por mês para formar patrimônio, você passa a fazer um uso racional do seu dinheiro, além de se fortalecer financeiramente para evitar imprevistos mais tarde.

Inicialmente, é recomendável criar um fundo de emergência, para ser utilizado no curto prazo em caso de necessidade. Depois, é hora de pensar em investimentos propriamente ditos.

Por exemplo, para adquirir um automóvel, em vez de antecipar a posse do veículo e pagar caro por isso, às vezes mais do que o dobro do preço original, é mais vantajoso comprá-lo por meio de um consórcio. Desse modo, você evita o pagamento de juros e faz o seu dinheiro render mais.

No longo prazo, ao aproveitar esse tipo de oportunidade, você cria um círculo virtuoso nas suas finanças, já que fará um uso mais eficiente dos seus recursos, o que representará mais sobra de dinheiro. Assim, a frase “não consigo economizar” será coisa do passado.

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