Passo a passo para montar um orçamento doméstico infalível
Como vão as contas do lar? A família está conseguindo poupar ou acaba entrando no cheque especial no final do mês?
Muitas famílias não conseguem atingir suas metas financeiras não porque os recursos são escassos ou porque o padrão de vida é alto demais, mas única e exclusivamente por falta de organização e planejamento financeiro.
Com isso em mente, preparamos um post com tudo o que você precisa saber sobre como montar um orçamento doméstico uma ferramenta essencial para o planejamento financeiro da família. Confira!
Defina quais são as receitas e despesas
O primeiro passo para qualquer tipo de planejamento financeiro é estabelecer com a máxima precisão possível todas as despesas e receitas de que a família dispõe, não somente ao longo do mês, mas ao longo de todo o ano.
O erro mais comum na hora de definir as despesas é não levar em consideração as chamadas despesas variáveis, isto é, aquelas que são cíclicas, previsíveis, porém não têm uma ocorrência mensal, como é o caso das chamadas despesas fixas.
Assim, temos que considerar, por exemplo, o pagamento do IPVA, do seguro do carro, a compra do material escolar das crianças, as compras de fim de ano, a viagem que a família fará durante as férias, enfim, todas as despesas que não são fixas.
O mesmo vale para as receitas. Também temos que considerar todas as eventuais entradas de recursos que não sejam fixas, como é o caso do salário mensal dos cônjuges. Aqui, vale a pena atentar especialmente para o décimo terceiro salário e fazer uma estimativa de bônus, participação no lucro ou outras receitas eventuais.
Reúna documentos
Organizar documentos também é uma etapa muito importante na hora de montar um orçamento familiar. Você sabe exatamente os valores das suas últimas três contas de luz? Pois é, o detalhamento de todos os gastos da família não pode ser confiado apenas à memória, já que estamos falando de grande quantidade de informações.
Juntar documentos em pastas separadas, como contas de luz, água, condomínio, aluguel, banda larga, telefone fixo e móvel, plano de saúde, faturas do cartão de crédito e extratos bancários, cria um acervo que você pode sempre consultar antes de tomar decisões importantes sobre novos gastos.
Agora, se você é o tipo de pessoa que tem aversão a papel, não tem problema! Você pode sempre criar pastas virtuais separando por tema ou por mês e adicionar faturas eletrônicas, boletos virtuais e prints de contas pagas. Esses arquivos podem, ainda, ser colocados na nuvem e acessados a partir de qualquer dispositivo conectado à internet, como um tablet ou um smartphone.
Estabeleça metas
O motivo de planejarmos nossas finanças certamente não é apenas ter uma grande quantidade de dinheiro no futuro, mas sim o que esse dinheiro pode nos proporcionar. Muitas pessoas poupam e investem com o objetivo de realizar um sonho, como abrir um restaurante ou viajar o mundo. Outras pessoas se preocupam com a educação e o bem-estar dos filhos no futuro.
Independentemente dos motivos, o importante é fixar de forma clara os objetivos da família, estabelecendo metas. Assim, é possível traçar uma rota entre o lugar que estamos agora e onde queremos estar no futuro, visualizando os passos que precisam ser dados para que cheguemos lá.
Defina onde cortar gastos
Uma parte importante do planejamento financeiro é cortar gastos desnecessários que vão se acumulando ao longo do ano e muitas vezes acabam passando despercebidos. É muito difícil encontrar uma família que simplesmente não tenha nenhum gasto que possa ser cortado sem prejuízo significativo para sua qualidade de vida.
A pizza do fim de semana não é exatamente um gasto essencial e pode até ser cortada do orçamento, a depender da necessidade. No entanto, ela ainda traz algum benefício para a família.
Todavia, existem alguns gastos que simplesmente não nos dão absolutamente nada em troca e esses devem ser os primeiros a serem eliminados do orçamento. Estamos falando, por exemplo, do pagamento de juros para os bancos ou do pagamento de multas pelo atraso nas contas da casa.
Em um segundo momento, temos que cortar aqueles gastos que representam algum benefício, mas que não justificam o seu custo. Aqui, é importante reunir toda a família e levar em consideração a opinião de todos os membros, muito embora tenhamos que ponderar as vontades dos filhos, principalmente quando estamos falando de crianças.
É possível que os filhos tenham crescido e você ainda esteja pagando a assinatura dos canais infantis de TV. É possível que o plano de dados do seu telefone celular esteja vinculado a um contrato antigo e que, hoje em dia, os planos sejam bem mais baratos. É possível que a região em que a família mora tenha sofrido com a desvalorização imobiliária, e o contrato de aluguel possa ser renegociado.
Por esses e outros motivos, recomenda-se que, de tempos em tempos, todos os gastos familiares sejam revistos à luz das reais necessidades da família.
Priorize os investimentos
Quase sempre a decisão mais difícil que a família tem que tomar quando está elaborando seu orçamento doméstico é ter que escolher entre um benefício menor e imediato e um benefício maior, porém a médio ou longo prazo.
Se gastamos todo o dinheiro que entra, ficamos com a sensação de que estamos estagnados sem construir nada para o futuro da família, de modo a garantir o bem-estar do casal na velhice e o futuro dos filhos.
Se, por outro lado, poupamos ou investimos todo o dinheiro que não esteja vinculado a uma necessidade vital, ficamos com a sensação de que o tempo está passando, as crianças estão crescendo e não estamos aproveitando a vida, não é mesmo?
É claro que a escolha sobre quanto será gasto e quanto será investido só pode ser tomada pela própria família e cada família acabará chegando a uma conclusão diferente. No entanto, o importante é não deixar de investir, mesmo que seja uma pequena parte do orçamento em aplicações seguras e que garantam uma boa rentabilidade, como é o caso do consórcio.
Ademais, reservar uma parte do orçamento para a poupança ou para um investimento também pode salvar a família em uma situação de emergência, evitando que tenha de recorrer às linhas de crédito bancário com elevados juros.
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