6 dicas de educação financeira para quem tem filhos pequenos
Ir ao shopping ou ao supermercado com uma criança pode não ser uma tarefa muito simples e isso se deve ao fato de que ela vai querer tudo que vir pela frente. Fazer com que ela entenda que não é possível comprar o mercado inteiro é difícil, mas é preciso que o adulto consiga explicar para ela o valor do dinheiro e a importância que ele tem.
Saber lidar com dinheiro, seja em grande quantidade ou não, é muito importante em qualquer idade — e quanto mais cedo começamos a mexer com ele, melhor! Sendo assim, o papel dos pais é conversar com os seus filhos e tentar educá-los financeiramente.
As crianças conseguem aprender muito rápido qualquer tipo de assunto, por isso, os pais podem aproveitar essa fase da vida delas para explicar de maneira didática o que é o dinheiro e os cuidados que se deve ter com ele.
Para isso, conheça agora 6 dicas que vão te ajudar com a educação financeira dos seus filhos pequenos. Confira!
1. Seja exemplo
Antes de começar a ensinar o seu filho sobre qualquer tipo de finanças, investimentos e maneiras de poupar dinheiro, é preciso que você saiba como fazer tudo isso muito bem. Cuide do seu dinheiro do mesmo modo que deseja que o seu filho o faça, pois só assim ele verá na prática o que você está tentando mostrar.
O maior exemplo dele é você, então use isso ao seu favor! Mostre para ele a sua maneira de controlar os gastos dentro de casa e o que faz com o dinheiro que sobra. Se ele já for um adolescente com 14 ou 15 anos, comece a explicar sobre investimentos e aplicações que são possíveis fazer com o dinheiro. Instigue ele a querer guardar o dinheiro, para que no futuro tenha na poupança o suficiente para comprar um carro ou pagar a faculdade, por exemplo.
2. Dê uma mesada para auxiliar na educação financeira
Combine com o seu filho uma quantia que será dada a ele por mês e explique que é preciso saber como gastar para que o dinheiro não acabe antes da hora. É interessante também que os pais dividam esse valor e o entreguem aos poucos para os filhos, ou seja, a cada tarefa realizada, ele ganha uma quantia que, no final do mês, totalizará o valor determinado. É uma maneira de mostrar para ele que é preciso trabalhar para ter dinheiro.
Assim, a criança entenderá que o dinheiro não é ganho de maneira fácil e que é preciso ter consciência na hora de gastá-lo. É interessante fazer isso com uma criança que tenha por volta dos 7 ou 8 anos, antes disso talvez ela não consiga entender realmente o que você está querendo passar.
3. Ensine que é preciso ter responsabilidade
A criança, quando lida com dinheiro, começa a criar senso de responsabilidade, mas os pais precisam estar sempre presentes para que isso aconteça. Por isso, converse com seu filho e pergunte o que é feito com o dinheiro que ele ganha: se guarda ou se gasta com lanches, brinquedos, balas e doces etc.
Ajude-o a ser organizado com as suas finanças e explique o valor de cada coisa. Mostre que um carro não vale o mesmo que um brinquedo e que é preciso poupar para ter um.
Eles precisam entender o quanto é difícil ter o seu próprio dinheiro e, assim, aprender a valorizá-lo. Se achar melhor, dê um cofrinho para ele e peça para guardar ali todo o dinheiro que sobrar no final do mês.
4. Explique a diferença entre necessidade e vontade de ter
Se para nós adultos já é difícil gastar somente com o que realmente é necessário, imagina para uma criança que se encanta com tudo o que vê pela frente. Sendo assim, quando ela demonstrar interesse por algum brinquedo ou coisa do tipo, pergunte a ela se é realmente necessário ter aquilo e se ela não pode substituir por outro brinquedo mais barato ou mais útil.
Questionar a criança sobre a necessidade da compra faz com que ela crie consciência sobre o que gasta e evita um consumismo exagerado quando for maior. Portanto, estimule o pequeno a refletir e a pensar antes de gastar o dinheiro da mesada recebida.
5. Estimule a criação de metas
Quando seu filho começar a entender o mundo das finanças, estimule-o a atingir metas — ou seja, se ele quer uma bicicleta mostre para ele o quanto ele precisa poupar para conseguir comprá-la. Nesse momento, as metas vão ajudá-lo a repensar o consumismo e a utilizar o dinheiro com aquilo que é mais importante para ele.
Então, assim que o pequeno conseguir atingir uma meta, converse com ele e lhe dê uma recompensa simbólica, apenas para que ele reconheça a importância de continuar com essa prática. Faça isso quando o seu filho tiver por volta de 9 anos, pois ele entenderá melhor a necessidade de poupar.
6. Converse sobre o orçamento da família
É imprescindível que a criança participe ativamente dos diálogos sobre o orçamento da família, pois ela precisa entender qual é o real custo de cada coisa que vocês desfrutam diariamente. Isso ajuda muito na hora de explicar o motivo de não conseguir comprar aquele brinquedo que ela tanto pediu. Esse diálogo será melhor entendido quando a criança já tiver 12 anos ou mais.
O diálogo cria um laço de confiança e de parceria entre pais e filhos. Essa relação é muito saudável e auxilia na educação holística — lembre-se de que essa é a herança mais importante que deixamos para os nossos filhos!
E, mesmo que o mundo esteja globalizado, e que o ensino seja mais fácil hoje do que alguns anos atrás, a família ainda é uma parte importante e essencial na hora da educação: a base de que a criança precisa para ter um bom futuro.
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